segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mussum para sempre. Cacildis!



Ele faz parte de uma lembrança muito bonita da minha infância. Lembro dos domingos a noite, quando eu ficava ansiosa  na frente da  TV, esperando aquela abertura que eu simplesmente amava. Em geral, as 7 horas da noite, rolava uma merenda lá em casa, daí que esse lembrança é completamente feliz, porque também remete à figura da minha vó-mãe Bibi me trazendo comidinha.  

Mussa era um artista completo, cantava, atuava, dava uns passos loucos, enfim..Mussum forevis. É por isso que ainda hoje ele nos encanta. Neste 29 de julho somam 19 anos sem sua presença aqui na terra. Deus o tenha na sua infinita alegria. 





(Wikipédia). Mussum, nome artístico de Antônio Carlos Bernardes Gomes (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1941 — São Paulo, 29 de julho de 1994), foi um músico, humorista, ator e comediante brasileiro.
Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico.
Serviu na Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado. Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 1970, e se apresentaram em diversos países.

Antes, nos anos 1960, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusa o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente estreia no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe teleósteo sul-americano (escorregadio e liso, já que conseguia facilmente sair de situações estranhas).
Em 19693 , o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era afro-brasileiro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também afro-descendentes e atuarem em vários quadros com o grupo, durante vários anos, eram coadjuvantes).

Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e até três álbuns solo dedicados ao samba.
Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Também era rubro-negro fanático.

O Trapalhão Mussum- Mussum foi considerado por muitos o mais engraçado dos Trapalhões. No programa, popularizou o seu modo particular de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras arbitrárias (como forévis, cacíldis, coraçãozis) e pelo seu inseparável "mé" (que era sua gíria para cachaça).
O personagem que vivia no programa Os Trapalhões tinha como característica principal o consumo constante de bebidas alcoólicas, em especial a cachaça.

Mussum se celebrizou por expressões onde satirizava sua condição de negro, tais como "negão é o teu passádis" e "quero morrer prêtis se eu estiver mentindo", além de recorrentes piadas sobre bebidas alcoólicas.

Também criou outras frases hilariantes, que se popularizaram rapidamente, como "eu vou me pirulitazis (pirulitar)", quando fugia de uma situação perigosa, ou "traz mais uma ampola", pedindo cerveja, ou "casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!", passando uma cantada em uma mulher bonita, ou ainda "faz uma pindureta", pedindo fiado.

Seu personagem constantemente brincava com os outros membros do grupo, inclusive inventando apelidos divertidos ( Didi Mocó era chamado de "cardeal" ou "jabá" ou Zacarias era chamado de "mineirinho de Sete Lagoas"). Também era alvo de gozações por parte dos demais membros do grupo, recebendo apelidos como "cromado", "azulão", "grande pássaro" entre outros, sempre ficando evidente, entretanto, que as brincadeiras e gozações eram feitas num ambiente de amizade entre os quatro, uma vez que, na maioria dos quadros do programa de TV, os Trapalhões eram sempre quatro amigos que dividiam uma casa ou apartamento, sendo normal, portanto, que eles constantemente dirigissem gozações e criassem apelidos entre si.


Mussum morreu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, não resistindo a um transplante de coração, e foi sepultado em São Paulo. Deixou um legado de 27 filmes com Os Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas.


terça-feira, 30 de abril de 2013

Santo do dia: São José Benedito Cottolengo, Padroeiro dos desanimados





José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Morreu em 30 de abril de 1842, aos 56 anos. Foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril. 

HISTÓRIA




José Bento Cottolengo ingressou no Seminário de Turim aos 17 anos de idade e aos 25 anos foi ordenado sacerdote.

Certo dia atendeu uma grávida, que por falta de assistência social, morreu em seus braços. Ao se retirar em oração sentiu que Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo para dar atenção aos desprovidos. Essa casa chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência" e acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Levou esse ideal adiante mesmo com todas as dificuldades confiando somente nos cuidados do Pai do Céu. Dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!".

Fundou a Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cottolenguinas, (vicentinas), cuja finalidade é o serviço aos pequeninos, aos deficientes, aos doentes.

São José Cottolengo tinha como lema “caridade e confiança”: fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. 

ORAÇÃO 

Deus, nosso Pai, São José Bento Cottolengo fez-se pobre entre os pobres. E, confiante na Divina Providência, não se apoiava na sua suficiência pessoal ou na segurança material. Com fé inabalável entregou-se de corpo e alma à tarefa de mudar a situação dos desvalidos, dos enfermos e necessitados. Pela fé, operastes mediante São José Cottolengo coisas maravilhosas, e a sua obra permanece até hoje espalhada em todo mundo, como sinal e testemunho vivo de que vós, Senhor, sois um Deus fiel. Senhor, também nós, segundo a missão que a nós confiastes nesta terra, partilhemos a sorte de nossos irmãos necessitados e jamais lhe neguemos a nossa ajuda. É por meio de nós, vossos filhos, que agis no mundo e manifestais o vosso amor no meio dos homens.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Há 33 anos ele partia para o maior mistério de todos. Hitchcock, o mestre.



Para mim ele é único, incomparável. 

Muitos só devem se lembrar dele por Psicose (1960) e uma das mais clássicas cenas do cinema, a morte no banheiro. Sim, Psicose é 10 (quem nunca ficou com vontade de gritar pra Janet Leigh que era pra ela sair correndo dali? só eu?), mas meus preferidos dele são Janela Indiscreta (1954) e Um corpo que cai (1958). 

Mas devo dizer que dos que assisti o que mais me causou impacto foi Os Passáros (1963).  Égua do filme angustiante. Na primeira tentativa eu larguei a fita no meio (sim, era uma fita k-7). A segunda tentativa, a qual consegui ver o filme até o final, foi quando passou em Supercine (sim, eu juro em tempos passados eram exibidos filmes bons neste horário). Lembro de não ter conseguido dormir direito aquela noite. Fiquei elétrica com a narrativa e até hoje não assisti mais. Imagina?! uns passáros surtados atacando a galera (as cenas de ataque são de arrepiar).

Enfim, como tudo na vida, bom ou ruim, tem seu final, o mestre do suspense se foi há exatos 33 anos para o maior mistério de todos. Mas é claro, alguns de nós vieram a este mundo para serem eternos.


OS PASSÁROS. Deu a louca na passarada, ataque aéreo. 


PSICOSE. Sai correndo daí, larga essa toalha.

UM CORPO QUE CAI. É por isso que tenho medo de altura.
 

Trajetória (fonte:winkipédia)

Sir Alfred Joseph Hitchcock, KBE (Leytonstone, Londres, 13 de agosto de 1899 — Bel Air, Los Angeles, 29 de abril de 1980), cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de suspense, um dos mais conhecidos e populares realizadores de todos os tempos.

Primeiros anos
Em 1920, aos vinte e um anos, o jovem leu em uma revista que uma empresa de cinema dos Estados Unidos, a Famous Players-Lasky Company, iria criar um estúdio em Londres. Hitchcock apresentou-se nos escritórios da Famous levando consigo alguns esboços de letreiros para filmes mudos que tinha projetado com a ajuda de seu chefe na empresa onde trabalhava, o departamento de publicidade da Henley. A empresa o contratou como desenhista de letreiros, e com o salário que passou a ganhar no novo emprego lhe permitiu deixar o emprego na Henley. No primeiro ano trabalhou como letrista em vários filmes, e no ano seguinte passou a ser responsável por cenários e pequenos diálogos em novos filmes. Ele escrevia sob a direção de George Fitzmaurice, que também lhe ensinou as primeiras técnicas de filmagem.

Em 1923, o escritor, ator e produtor Seymour Hicks ofereceu a Hitchcock a co-direção de um filme menor, Always Tell Your Wife, pois o diretor original do filme havia ficado doente. Logo colaborou em um filme inacabado por falta de verba, Mrs. Peabody, esta foi a sua primeira experiência verdadeiramente cinematográfica.

Em 1925, Michael  Balcon lhe propôs dirigir uma co-produção anglo-alemã intitulada The Pleasure Garden. Era sua primera oportunidade como diretor. O resultado, agradou os dirigentes do estúdio e naquele mesmo ano ele veio a dirigir outros dois filmes The mountain eagle ( que não existe mais, o que apenas sobrou foram seis fotos) The Lodger: A Story of the London Fog, foi seu início no suspense, que mostra a história de uma família que desconfia que seu inquilino seja Jack, o Estripador. O três filmes estrearam em 1927. Neles, o diretor aparecia discretamente como figurante, sem ser incluído como parte do elenco ou roteiro, era a sua maneira de assinatura em seus filmes, que mais tarde se tornou tão popular.

Em 1933 foi trabalhar na Gaumont-British Picture Corporation, e o seu primeiro filme para a companhia chamou-se The Man Who Knew Too Much (O Homem que Sabia Demais), de 1934, que seria refilmado em 1956 com outros atores.

Hitchcock estabeleceu algumas inovações que caracterizaram seu estilo, uma delas é a introdução de um recurso de roteiro que virou uma de suas marcas registradas, o personagem inocente que é perseguido ou punido por um crime que não cometeu.

O sucesso destes filmes chamou a atenção dos produtores de Hollywood para a habilidade do diretor em usar o suspense, a partir de tramas plausíveis em que explorava psicologicamente os temores humanos. Em 1939, Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos e assinou contrato com David Selznick, produtor de filmes como E o Vento Levou e It started in Naples, onde realizaria a maior parte de suas obras-primas.

Período em Hollywood
Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955. A estreia de Alfred Hitchcock em Hollywood foi com Rebecca (1940), que veio a vencer o Oscar de melhor filme. Este foi o único filme do diretor a ganhar um Oscar nessa categoria. A obra gira em torno do romance entre um rico viúvo e uma inocente jovem, que acabam se casando rapidamente. Tudo parecia perfeito, até que Rebecca, a falecida esposa, volta para assombrar a jovem. O elenco do filme contava com Laurence Olivier e Joan Fontaine.

Nas três décadas seguintes, Hitchcock dirigiu praticamente um filme por ano em Hollywood.

Na década de 1940, os filmes de Hitchcock tornaram-se mais diversificados, passando pelo género da comédia em Mr. & Mrs. Smith (Um Casal do Barulho / Meu Marido é Solteiro) (de 1941), ao filme noir em Shadow of a Doubt (A Sombra de Uma Dúvida) (de 1943) e a ficção sobre leis em The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine), de 1947.

A partir de 1948, ele foi seu próprio produtor e atravessou os anos 1950 com uma série de filmes de suspense com grandes orçamentos e contando com algumas das principais estrelas do cinema norte-americano.
 
Em 1955, ganhou um programa de televisão chamado Alfred Hitchcock Presents. Tratava-se de um programa com vários episódios criminais que fez muito sucesso, servindo para aumentar ainda mais a sua popularidade.

Psycho (Psicose / Psico), de 1960, ajudou a mudar a abordagem cinematográfica sobre o terror, A reação do público foi impressionante, com filas que dobravam os quarteirões e muita gritaria na plateia nas cenas mais aterrorizantes.2 O filme teve como protagonista Janet Leigh, Anthony Perkins e Vera Miles, venceu o Globo de Ouro na categoria melhor atriz coadjuvante (Janet Leigh). O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os 100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.

Morte

Em 1980 Alfred Hitchcock recebeu a KBE da Ordem do Império Britânico, das mãos da Rainha Elizabeth II. Ele morreu quatro meses depois, de insuficiência renal, em sua casa em Los Angeles.

Características

Cary Grant, dos poucos atores favoritos de Hitchcock, com quem fez diversos filmes.

Suspense
O suspense de Hitchcock trouxe inovações técnicas nas posições e movimentos das câmeras, nas elaboradas edições e nas surpreendentes trilhas sonoras que realçam os efeitos de suspense e terror. O clima de suspense é acentuado pelo uso de música forte e dos efeitos de luz. Em Psycho, somente o espectador vê a porta se entreabrir, esperando algo acontecer enquanto o detetive sobe a escada.

O vilão inocente
Um dos recursos de suspenses mais utilizados por Hitchcock é o do vilão inocente, através dele um inocente é erroneamente acusado ou condenado por um crime e que, para se ver livre, acaba assumindo a missão de perseguir e encontrar o real culpado.
O espectador como participante

Em alguns filmes, o personagem age como se soubesse que o telespectador está observando sua vida. No filme "Rear Window" (1954), o personagem Lars Thorwald (interpretado por Raymond Burr) confronta Jeffries (interpretado por James Stewart) dizendo: "O que você quer de mim?" endereçando a pergunta ao telespectador com um close em seu rosto.

Identidade do assassino

Um dos elementos que caracterizam seus personagens é a figura do assassino cuja identidade é revelada ao longo da ação.

Alguns exemplos de aparições de Hitchcock em seus filme são:

    Rear Window (pt./br. Janela Indiscreta) – aparece dentro do apartamento do pianista

    Psycho (pt. Psycho / br. Psicose) – passa a frente do escritório de Marion trabalho com chapéu de cowboy

    Torn Courtain (pt./br. Cortina Rasgada) – aparece logo aos oito minutos segurando um bebê no hall do hotel em que os protagonistas se hospedam.

    Frenzy (pt. Frenesim /br. Frenesi) – aparece no início do filme, no meio da multidão que está às margens do rio quando um corpo da vítima aparece boiando.

    Suspicion (pt./br. Suspeita) – aparece enviando uma carta no posto dos correios da cidade.

    Shadow of a Doubt (br. A Sombra de uma Dúvida) – aparece num trem, jogando cartas com um homem e uma mulher.

    Spellbound (pt./br. Quando Fala o Coração) – sai do elevador do Empire Hotel carregando uma maleta de violino e fumando um cigarro.

    Blackmail (pt. Chantagem / br. Chantagem e Confissão) – aparece em cena como um passageiro no metrô que é importunado por um garoto.

    Family Plot (pt./br. Intriga em Família) – aparece o seu perfil por trás do vidro de uma porta como se estivesse a falar para outra pessoa e a gesticular.

    Dial M for Murder (br. Disque M Para Matar) – aparece no canto inferior esquerdo de uma fotografia pendurada na parede da sala.

    The birds (pt./br. Os Pássaros) – aparece passeando pela calçada do lado de fora da loja de animais.

    Lifeboat (br. Um Barco e Nove Destinos) – inicialmente, o diretor teve a ideia de aparecer como um corpo boiando próximo ao barco. Porém, entusiasmado com seu sucesso na tentativa de perder peso, Hitchcock decidiu aparecer posando para fotos "Antes & Depois" a respeito de um remédio para emagrecimento chamado "Reduco", mostrado num jornal durante o filme.

    Rope (pt. A Corda / br. Festim Diabólico) – aparece duas vezes. Logo no início, aparece atravessando a rua. Mais tarde, uma caricatura de Hitchcock aparece num neon que reflete na janela do apartamento dos assassinos, em Nova Iorque. Esta é uma referência à aparição feita em Lifeboat, onde se lê "Reduco", como na aparição feita quatro anos antes.

    Notorius (pt. Difamação /br. Interlúdio) – aparece após aproximadamente uma hora de filme em uma festa realizada na mansão de Alexander Sebastian.

    Vertigo (pt. Vertigo / br. Um Corpo Que Cai) – aparece aos exatos onze minutos de filme, caminhando com um terno em frente ao estaleiro de Gavin Elster.

    Strangers in a Train (br. Pacto Sinistro) – aparece aos 5 minutos de filme, embarcando no trem com um contrabaixo.

    Foreign Correspondent (pt. O Correspondente Estrangeiro / br. Correspondente Estrangeiro) – aparece aos 12 minutos de filme, lendo um jornal e usando um chapéu.

    Rebecca (pt. Rebecca / br. Rebecca, A Mulher Inesquecível) – aparece aos 126 minutos de filme, na rua, perto de uma cabine telefônica.

    The Lady Vanishes (br. A Dama Oculta) – aparece quase ao final da Victoria Station, fumando um cigarro.

    North by Northwest (pt./br. Intriga Internacional) – aparece logo no começo do filme correndo para pegar o ônibus.

    Topazio (pt./br. Topázio) – aparece na estação de trem, numa cadeira de rodas, depois se levanta para cumprimentar um homem.

    To Catch a Thief (pt./br. Ladrão de Casaca) - aparece em torno dos dez minutos, sentado ao lado de John Robie (Cary Grant)em um onibus.

MacGuffin

O MacGuffin é um conceito original nos filmes de Hitchcock, um termo usado pelo cineasta para inserir um objecto que serve de pretexto para avançar na história sem que ele tenha muita importância no conteúdo da mesma. O MacGuffin de Psycho é o dinheiro roubado do patrão. O dinheiro só serve para conduzir a personagem Marion Crane até o Motel Bates, mas ao chegar ao motel o dinheiro perde a importância no desenrolar da história. Já o MacGuffin de Torn Courtain é a fórmula que possibilitaria a construção de um antimíssil. É para conseguir a fórmula que o personagem principal parece desertar para Berlim Oriental, é seguido pela noiva e daí desenvolve-se o enredo.

Principais prêmios

Hitchcock recebeu o Prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra; entretanto, apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick.

Suas seis indicações aos Oscar foram pelos filmes Rebecca (1940), Lifeboat (1944), Spellbound (1945), Rear Window (1954) e Psycho (1960), como diretor; e Suspicion (1941), como produtor.

É considerado pelo The Screen Directory, uma publicação sobre cinema, como o "maior diretor de todos os tempos".

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ACONTECEU. VIROU MANCHETE Eu lembro

ACONTECEU. VIROU MANCHETE.

Era assim que a memorável publicação se apresentava. Num dia como hoje, há exatos 61 anos, a revista trazia sua primeira edição.



A Manchete surgiu em abril de 1952, sendo considerada a segunda maior revista brasileira de sua época, atrás apenas da revista O Cruzeiro. A revista tinha como fonte de inspiração a ilustrada parisiense Paris Match e utilizava, como principal forma de linguagem, o fotojornalismo. Em seu auge, a equipe de jornalistas e colaboradores tinha nomes como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, David Nasser e Nelson Rodrigues, entre outros. O fotógrafo e cinegrafista francês Jean Manzon era o responsável pelas principais imagens da revista.
Foi publicada semanalmente de 1952 a 2000 pela Bloch Editores. Criada por Adolpho Bloch, posteriormente, o nome da revista foi dado à emissora de televisão, a extinta Rede Manchete. Em 2000, com a falência de Bloch Editores, a revista deixou de circular, sendo depois relançada com outros donos, de maneira esporádica. (winkipédia).



Adolpho Bloch (Jitomir, Ucrânia, 8 de outubro de 1908 — São Paulo, 19 de novembro de 1995) foi um dos mais importantes empresários da imprensa e televisão brasileira. Fundador do grupo de mídia que levava seu sobrenome, foi o criador da revista semanal Manchete, em 1952, e fundou, em 1983, a Rede Manchete, hoje extinta. (winkipédia).


Na capa, a musa Maitê Proença como Dona Beija, protagonista da novela homônima.

Abaixo, capas com o adeus à Airton Sena, nosso campeão da Fórmula 1, e à atriz Daniela Perez.














quinta-feira, 25 de abril de 2013

Há 238 anos nascia Carlota Joaquina, sucessora de Maria I (a louca) e antecessora de D. Leopoldina


Personagem instigante de nossa história, Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon, nasceu em Aranjuez (Espanha), a 25 de Abril de 1775.



Carlota Joaquina foi infanta de Espanha por nascimento, e Infanta consorte de Portugal, princesa-consorte do Brasil, Princesa-regente consorte de Portugal, Rainha consorte do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves e Rainha consorte de Portugal por seu casamento com o então Infante português D. João Maria de Bragança (futuro Dom João VI), àquela altura Senhor do Infantado e duque de Beja. Foi também Imperatriz do Brasil, entre 1825 e 1826. Também, pelo tratado do Rio de Janeiro de 1825, foi imperatriz do Brasil, de jure, por alguns poucos dias. Teve seu casamento arranjado, em 8 de maio de 1785 (com apenas dez anos de idade), com o Infante português D. João Maria de Bragança (futuro Dom João VI), àquela altura Senhor do Infantado e duque de Beja, sendo o segundo filho de D. Maria I, Rainha de Portugal (que mais tarde enlouqueceria). Nasceram-lhe nove filhos, dos quais três homens. Pormenores sobre eles se encontrarão sob o verbete D. João VI. Foram eles: D. Maria Teresa de Bragança, D. Francisco António Pio, D. Maria Isabel, D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal; D. Maria Francisca de Assis; D. Isabel Maria; D. Miguel, futuro D. Miguel I de Portugal; D. Maria de Assunção; D. Ana de Jesus Maria.
A soberana faleceu em 7 de Janeiro de 1830, no Palácio de Queluz (Portugal). (Winkipédia).




Confesso que só tive maior interesse na pessoa da mãe de D. Pedro I, com o filme "Carlota Joaquina, Princesa do Brazil" (1995),  dirigido por Carla Camurati e estrelado por Marieta Severo e Marco Nanini. Marieta Severo fez uma maravilhosa interpretação da personagem e Carla até chegou a dizer numa entrevista que havia enfrentado criticas da família da soberana (uma vez que a narrativa mostra várias nuances de Carlota, incluindo a de infiel e ardilosa politica e etc e etc...). Bem, como já disse a diretora-atriz "é a história do nosso país".

Segundo consta ao deixar o Brasil em 1821, Dona Carlota Joaquina ainda cutucou a nação canarinho batendo os sapatos e dizendo "Desta terrinha não levo nem a poeira nos calçados".

UI!



Neste link  a gente confere uma interessante reflexão sobre a figura da soberana, que queria ser a Rainha do Rio Prata. É só clicar e ler!


Carlota Joaquina: A mulher por trás do bigode

A geniosa Carlota Joaquina continua não levando desaforo para casa




Fonte fotos: Google imagens

Oportunidades de estágio


DA ASCOM  DO MPE
MPE publica edital para nova seleção publica de estagiários
Foi publicado no Diário Oficial do Estado de hoje, 25, o edital de abertura da 2ª Seleção Pública de Candidatos para o Programa de Estágio do Ministério Público do Estado do Pará. Podem se inscrever candidatos de qualquer um dos quinze estabelecimentos de ensino superior conveniados com a instituição. Há vagas para estudantes de treze áreas de conhecimento. O processo seletivo será executado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) do Ministério Público.
As inscrições podem ser feitas a partir de 29 de abril até 12 de maio e as provas serão aplicadas na data de 16 de junho. O cadastro formado após o processo seletivo terá validade de um ano. A jornada do estágio será de quatro horas diárias. Além da bolsa, o estagiário terá direito a seguro contra acidentes pessoais, férias remuneradas, auxílio transporte, certificado após um ano de efetivo comparecimento e direito a dispensa nos períodos letivos de prova.
Segundo o diretor-geral do Ceaf, promotor de justiça Benedito Wilson Sá, “é uma oportunidade ímpar que se oferece aos discentes de diversos cursos, em complementar em termos práticos todo o manancial e referencial teórico adquirido na academia, em uma instituição de extremado respeito e que oferece à comunidade um serviço imprescindível e de qualidade que é o Ministério Público”.
“Aqui o estagiário aprende fazendo, sobre a orientação de abalizados e respeitados profissionais, geralmente mestres e doutores em suas respectivas áreas”, complementa o promotor Benedito Sá.
As provas serão realizadas em sete municípios, que são considerados polos pelo Ministério Público, de acordo com a divisão administrativa utilizada pela instituição: Belém, Abaetetuba, Capanema, Castanhal, Marabá, Redenção e Santarém. No momento da inscrição o candidato indicará o polo para o qual concorrerá.
Os aprovados terão atuação específica nos órgãos auxiliares ou de execução do Ministério Público das comarcas de Abaetetuba, Ananindeua, Barcarena, Belém, Benevides, Bujarú, Bom Jesus do Tocantins, Capanema, Castanhal, Conceição do Araguaia, Concórdia do Pará, Icoaraci, Itupiranga, Marabá, Marituba, Mosqueiro, Parauapebas, Santa Izabel do Pará, Santa Maria do Pará, Santarém, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São Domingos do Araguaia, São Francisco do Pará, São João do Araguaia, São Miguel do Guamá e Vigia.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

GUERRA DOS SEXOS: E aí Olívia?

Eu era uma moleca quando foi exibida a primeira "Guerra dos Sexos". Gostava muita dessa novela (sou noveleira até hoje). Confesso que esse remake não me empolgou a exemplo de Ti Ti Ti, mas a mudança do destino de alguns personagens me deixou interessada nesta útima semana. 

Com quem fica Roberta? (há 30 anos Atrás eu torcia pelo felipe que acabou com a redimida Carolina). 
O que será de Analu? (Na anterior ela ia parar na ilha com kiko depois tentar mais uma vez sequestrar Nando, um final bem divertido). 

Charlo e Otávio, juntinhos e apaixonados, encerrarão a história jogando café nos primos portugueses? 
As super gatas Juliana e Vânia que terminavam indo juntas fazer um cruzeiro pelo mundo terão esse mesmo desfecho? 

e a mais mais: a governanta Olivia (nas duas versões interpretada pela mesma atriz) ficará outra vez com o personagem Zenon (Há 30 anos Edson Celulari e hoje o não menos gato Tiago Rodrigues). 

MUITA SORTE DA MARILU BUENO! UI.




terça-feira, 9 de abril de 2013

Tem um índio dentro de cada um de nós!








Olha só que bacanérrimo:

O Museu Emílio Goeldi programou uma sequencia de atividades para prestar homenagem e da mesma forma também divulgar a cultura índigena.


No Mês dos Povos Indígenas no Museu Goeldi nós poderemos conhecer mais sobre os povos indigenas (sim, porque me pleno século XXI a gente ainda desconhece muita coisa) por meio de Oficinas, exposições, roda de danças e trilha interpretativa  a serem realizadas entre os dias 14 e 19 de abril.

Abrindo a programaçã,  no dia 14, de 9h30 às 11h30, será realizada a Roda de Danças Sagradas dos Povos Tradicionais das Américas. A partir do dia 16, acontece a “Exposição: Preservando a língua dos Puruborá”. Nos dias 18 e 19 será ministrada uma oficina sobre máscaras indigenas.


As informações são da Agência Museu Goeldi.



Serviço 
Abril 2013, Mês dos Povos Indígenas no Museu Goeldi acontece entre os dias 14 e 19 de abril. Para informações e inscrições, poderão ser contatadas: Ana Cláudia Silva (acsilva@museu-goeldi.br) através do telefone 3182 3242 e Helena Quadros (hquadros@museu-goeldi.br), 3182 3219.

terça-feira, 2 de abril de 2013

EMAÚS. O apagar das luzes.

Nòs, a sociedade, assistimos placidamente. 


NOTA
O Movimento República de Emaús vem em nota informar, após a coletiva de imprensa realizada hoje, 02/04/13, às 10h, no polo Jurunas, que suas atividades serão encerradas com o objetivo de concentrar e otimizar todas as atividades no polo Begui, devido a carência de recursos para manter ambos os polos.

O Movimento também informa que está negociando com o Poder Público Estadual para assumir as atividades seguindo a mesma linha de trabalho e garantindo uma ação social integrada ao ProPaz. Uma reunião com o prefeito de Belém será realizada hoje para tratar sobre o assunto.
O polo Jurunas, que atende 136 famílias, divididas em atividades de Abordagem de Rua e Arte Educação, manterá suas atividades nos próximos três meses, tempo estimado para uma resposta do Poder Público.

O Movimento República de Emaús encontra-se a disposição para quaisquer e eventuais dúvidas através do telefone 3238-8333.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

EMAÚS: Coletiva para explicar a venda da sede

da Jaqueline Almeida.



Coordenadores do Movimento de Emaús convocam coletiva de imprensa para explicar a venda da sede da ONG no bairro do Jurunas, a mais antiga da organização.

         Após uma semana de protestos e votos de solidariedade motivados pelo anúncio da venda do chamado polo Jurunas, espaço do Movimento República de Emaús que atende cerca de 200 crianças e adolescentes, a coordenação da ONG vem a público nesta terça-feira, 02, se manifestar oficialmente sobre o caso. O polo Jurunas fica localizado na Travessa Quintino Bocaiúva, entre Padre Eutíquio e Apinagés.  
         O objetivo é esclarecer a comunidade, através dos meios de comunicação, quanto às perspectivas do trabalho do Movimento e, mais especificamente, sobre a continuidade das atividades com as crianças e adolescentes dos bairros do Jurunas, Condor e Cremação com o apoio do Governo do Estado do Pará e da Prefeitura Municipal de Belém
         Os coordenadores devem explicar ainda os motivos que levaram a ONG a decidir sobre a venda de uma de suas áreas mais importantes e a mais antiga. Vale lembrar que, além do polo Jurunas, o Movimento de Emaús mantem ações nos bairros do Bengui, na Cidade de Emaús, com projetos como Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) e Campanha de Emaús, e no Umarizal, com o Centro de Defesa da Criança e do Adolescentes (Cedeca-Emaús).

Serviço

Coletiva de Imprensa – Movimento República de Emaús  / polo Jurunas
Data: 02/04/2013
Hora: 10h00
Local: Polo Jurunas, Quintino Bocaiuva entre Padre Eutíquio e Apinagés  

Georgina Kalif Negrão – coordenadora geral do MRE
Graça Trapasso – coordenadora executiva do MRE
Padre Bruno Sechi – fundador e atual conselheiro fiscal do MRE.

Mais informações
Jaqueline Almeida – 8242-0434
Keicyane César – 8200-2653